Costa Filho

  

  Aprigio Gomes da Costa Filho (1962 - 2017) começou no teatro aos 11 anos sob direção de Jesiel Figueiredo, onde realizou seu primeiro trabalho e manteve o interesse sobre teatro infantil. Mais tarde em sua vida, cursou artes cênicas na Universidade federal do Rio Grande do Norte e estudou arquitetura.Venceu vários festivais de teatro pela CM Produções.

Além de cenógrafo, Costa Filho também era artista plástico, dramaturgo, aderecista carnavalesco e coreógrafo, foi técnico no Teatro Alberto Maranhão e no Teatro de Cultura Popular. Fez cenografias das companhias “Gruteu” e “Manacá”, fazendo parte da fundação da segunda em 1978 – que continuou suas atividades após seu falecimento em cinco de novembro de dois mil e dezessete.

Suas principais cenografias foram “A branca de Neve”, “A Bela adormecida” e “Pluft”, somando aos contos de Monteiro Lobato, como o musical "Negrinha" encenado Teatro Sandoval Wanderley,  a criação do primeiro auto do bairro das quintas, o auto de Santa Teresinha em Tangará/RN e o primeiro espetáculo dos mártires de Cunhaú e Uruaçu. Costa Filho fez vários trabalhos dentro e fora do estado do Rio Grande do Norte, prezando sempre pela disseminação do conhecimento, afirmando que seus ensinamentos tinham de ficar na memória pois tudo que ele fazia, artisticamente, envolvia muito amor.

Carnavalesco da escola de samba Balanço do Morro da cidade de Natal/RN, criava e produzia carros alegóricos a partir dos seus conhecimentos sobre arquitetura e cenografia. Em 2017 foi eleito o carnavalesco do ano, recebeu da Câmara Municipal de Natal/RN a comenda folclórica Deifilo Gurgel e fundou com Marcílio Canário o Arraiá Barauê, primeira quadrilha que deu o pontapé inical às quadrilhas estilizadas, recebendo também a comenda Marcílio Canário por trabalhos no segmento junino. 








Discentes 

Helena Saltoris
Marcílio Santos 
Nathalia Maria 

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